segunda-feira, 11 de julho de 2016

Capitulo 64 - Obedeça.



     O motorista acelera pela estrada esburacada e me seguro no banco de madeira do caminhão e tento não cair, Thalia está silenciosa feito uma cobra ao meu lado, e tento  me acalmar, da última vez quando Otto estava aqui me senti calma mas agora com Thalia parece que as coisas só ficam piores do que já são. 

- Quando abrirem aquela porta quero Jhonson atrás de mim e é melhor você estar atrás dele Richards ou a deixo morrer. - Não digo nada, meus dedos se petrificam no banco de madeira que sacode pela estrada, cinco minutos agonizantes se passam até que o carro estaciona, o agente Jhonson abre a porta e abaixo a minha toca que cobre meu rosto, a noite estrelada está silenciosa quando os agentes começam a pular do caminhão, coloco minha mochila de volta nas costas e caminho até a borda do carro e salto, a estrada de areia está silenciosa, nem agentes ou pessoas estão a vista, o grupo de pulseiras vermelhas se posiciona ao lado da porta gigante de metal onde um agente tenta arrombar a fechadura, rangendo a porta é aberta e os grupos entram, silenciosa seguro na roupa do agente Jhonson e retiro uma arma do coldre  da minha perna, assim como a agente Roberts havia avisado os grupos se dividem na porta antes do saguão, eles seguem pela esquerda e Thalia corre em direção as escadas a direita.


    Thalia segue até o último dormitório do corredor e o grupo a segue, um dos agentes da inteligencia se abaixa sobre a porta e insere um grampo pequeno na fechadura da porta que estala e a porta range.

- O que ta esperando pra fazer o seu trabalho ? - Pergunta Thalia me encarando, o agente da espaço para que eu e mais dois agentes passemos e encontro dois meninos sujos deitados sobre papelões velhos, eles dão um salto quando nos veem,  ponho a mão nos lábios pedindo silencio e eles me encaram assustados.

-Viemos tirar vocês daqui. - Diz um homem ao meu lado, cuidadosa ando até um dos meninos e o ajudo a levantar. 

- Foda!. - Pragueja o terceiro agente ao meu lado, fazendo com que eu e o outro agente olharmos na mesma direção que ele,  percebo naquele momento que o dormitório que Thalia escolheu para ser o primeiro é um berçário.

     Caminho até o primeiro berço com cuidado e me aproximo enrolado numa coberta fina um bebê vestindo azul dorme calmamente, respiro fundo e coloco a arma de volta no coldre, antes que eu olhe para trás Thalia e os demais agentes entram no quarto e praguejam da mesma maneira que o agente, me distancio do berço e checo os outros berços, é um salão com uma frota de berços. 

- Vinte e cinco berços. - Digo por fim,

- Todos contendo um bebês. - Fala um agente alto no final do cômodo. 

- Não estamos preparados para levar recém-nascidos nos caminhões. - Diz uma agente encarando o berço ao meu lado. 

- Não estamos preparados para nada vida agente, peguem um os bebês, avisem as outras equipes sobre o berçário e os levem para os caminhões, assegurem-se que essas bombas não irão chorar - Ordena Thalia,  caminho até o primeiro bebê e com cuidado o retiro do berço, vejo os pezinhos dele se mexerem e o encosto sua cabeça pequena molinha sobre o  meu peito com cuidado, os dois meninos que estavam nos papelões continuam em pé encarando os agentes  no cômodo. 

 - Somos apenas treze, ajudem. - Peço. 

- E quem vai levar os outros ? - Pergunta o garoto mulato com cabelos cacheados. 

- Tem mais ? - Pergunto.

- Cada quarto do andar tem vinte e cinco. - Diz o garoto louro ao lado dele. 

- Agente Farzone. - Chamo Thalia que está no berço dos fundos trazendo um bebê usando branco - Tenho uma novidade pra você - Faço o menino repetir a informação para Thalia e a vejo usando o ponto, certamente notificando a central do pequeno achado. 

    Atiradores vão na frente enquanto sigo para o caminhão junto com os dois meninos que trazem os bebês, enquanto passo pelas escadas vejo agentes saindo de outros cômodos trazendo mais bebês, é uma colmeia. 

       Quando passamos pelo portão de ferro de antes vejo os agentes encaminhando meninos para dentro dos caminhões, forço os dois garotos a me seguirem e entrego os bebês para os jovens sentados nos caminhões prontos para partirem. 

-Ei você - Chamo um jovem tão magro quanto um macarrão e o obrigo a me encarar  - Leve-o.

- Não está autorizada a fazer isso agente. - Reprende um agente com pulseira verde fluorescente. 

- Temos uma colmeia de bebês lá em cima e não temos espaço para acomodá-los, eles vão levá-los - Digo dando o o bebê para o jovem magricela e peço para os agentes da minha equipe darem os bebês para os jovens nos caminhões o fazerem, e eles fazem sem protestar e entram de volta na fábrica. 

   Os meninos que cuidavam do berçário que entramos entram nos caminhões e sentam no chão sem soltar os bebês que carregavam, o agente fecha a porta do caminhão que toma vida e silenciosamente se afasta do prédio, antes de retornar para a fábrica vejo os agentes entregando os bebês que traziam para os meninos e jovens que embarcavam nos caminhões. 


      Corro para as escadas e atravesso o corredor com pressa, estão trazendo os jovens da plantação, pego o segundo bebê que esta vestindo rosa e dormindo, o retiro do berço e volto para as escadas, estou próximo a saída do prédio quando vejo meninos do tamanho de Ashe ou maiores pouca coisa sendo escoltados de volta para o saguão com o agente Rian os guiando, os olhos de Rian se arregalam ao ver o embrulho em meus braços, sigo o agente e os meninos pequenos até o caminhão e entrego o bebê para o menino mais alto que não parecia ter mais que oito anos. 

- Quanto bebês ? - Pergunta Rian ajudando os meninos a subirem. 

- Muitos. - Respondo não muito alegre, será preciso muitas descidas e subidas para retirarmos todos.  

- Thalia nos mandou ir em duplas - Diz o agente Rian ao meu lado, vejo os outros suportes trazerem mais bebês e entregarem aos meninos que sobem nos caminhões. -  Tem dez minutos para trazê-los ou iremos embora. 

- Darei a noticia a chefe do meu grupo. - Digo voltando a correr para as escadas, estou no centro do corredor superior quando ouço o estrondo no piso inferior que faz a madeira do piso tremer e os tiros começarem, alguém puxa meu pulso com força e entro num dos quartos-berçários. 

   Os agentes estão imóveis no cômodo, alguns com crianças no colo esperando o momento para descer mas pararam antes de chegarem a porta,  outros estão com as armas em punho encarando a porta, encaro os pulsos dos agentes e percebo as pulseiras vermelhas, sinto a mão que me puxara e trancara a porta apertar em meu pulso, encaro a luva negra com a pulseira vermelha se destacando, os fios loiros a denunciam.

- Solte-me agente Farzone. - Digo tentando puxar meu braço mas assim como os outros Thalia também está petrificada encarando a porta fechada atrás de mim. 

    O ponto que parece um fone de ouvido transparente está caído sobre o uniforme dela, ele começa a chiar alto como uma música no volume máximo e eu puxo meu braço me afastando dela.

     Thalia coloca o ponto na orelha e espera quem quer que seja falar, um dos atiradores se aproxima da porta e abre uma pequena fresta espiando corredor do lado de fora,  tardiamente percebo que ele também usa um ponto transparente.

   O agente na porta faz um sinal positivo e manda os restante da equipe continuar com a operação.

- Não. - Interrompe Thalia fazendo todos voltarem a parar - Estamos descendo. - Diz pressionando o ponto na orelha como se fosse um celular, ela se volta para os agente e aponta com a arma. - Briton, Christopher, Lloyd, Galvin e Thomas vocês vão descer comigo o restante esvaziem as outras salas. 

- Eu vou também. - Digo. 

- Você fica.

- Estão precisando de reforços e eu vou.

- Estão precisando de de pessoas experientes e você é uma reles novata Richards, obedeça. - Thalia sai a minha frente e os cinco agentes a acompanham, percebo que no corredor agentes de outras equipes se juntam a eles, estão se separando para reforçar o que quer que tenha dado errado no andar inferior.


  Vejo os agentes da minha equipe  passando do por mim levando os bebês dormindo para fora do quarto e de repente me vejo sozinha, respiro fundo e tento evitar os pensamentos que insistem em formular imagens de Otto no chão ferido e precisando de socorros, as imagens dos tiroteios ou que quer que tenha dado errado, corro para os últimos berços mas estão vazios assim como os primeiros, treze berços de madeira velha estão em cada lado do salão, ao todo são vinte e cinco, percebo que o cômodo que parece com um salão tem duas portas, por isso pareceu tão grande anteriormente, analiso cada cama para ter certeza de que todos foram levados. 

    O lado esquerdo já fora completamente evacuado, caminho até a última cama do lado direito e vejo o bolinho pequenino coberto por lençóis brancos, corro até o primeiras camas, estão vazias, ele e o último. 

    Corro até o bebê que dorme serenamente e me debruço sobre o berço, forço minhas mãos para de baixo dos lençóis e de repente me vejo presa, um pano encharcado com álcool e pressionado contra minhas vias respiratórias antes que eu tire o bebê da cama, tento me debater, meus movimentos ficam lentos, o quarto de repente fica lento e uma sombra alta com a barriga avantajada é minha última visão antes de ser consumida pela escuridão. 

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     As pequenas luzes fluorescentes nos pulsos dos agentes fazem a adrenalina despertar em minhas veias, levo o balde meio até o contêiner  parado abaixo da luz falha que pisca o tempo todo, ergo o braços e faço o pedaço de vidro balançar no fio de energia precário dando uma melhor visibilidade aos agentes escondidos no escuro, ouço as pegadas das botas do cara com chicote e ergo o balde, o acerto no momento que ele levanta o chicote para me atingir, vejo os parceiros correrem até ele liberando a passagem do túnel mas caem no chão antes cheguem perto do colega,  nas sombras vejo as pulseiras brilhantes em azul e a agente Roberts vem para a luz. 

- Você é um péssimo escravo Brown. 

- Não nasci pra essa vida Roberts. - Ela sorri e me entrega uma arma pequena com um silenciador encaixado - Ajude a levar os que estão aqui para os caminhões. 

- Onde está a agente Richards ? 

- Evacuando o andar superior. - Ela se vira para o túnel agora silencioso, os garotos certamente estão paralisados encarando a mulher loura a sua frente. - Larguem as picaretas e os baldes moleques, ta na hora de ver o sol uma segunda vez. - Anuncia Roberts - Mas aquele que gritar comemorando vai continuar aqui. - Ouço as picaretas sendo jogadas com força sobre o chão e percebo mais pulseiras azuis espalhadas pelo túnel, silenciosamente eles guiam as crianças até a saída. 

- Charlie ? - O vejo caminhar lentamente até mim e Roberts, assim como os outros ele joga a picareta no chão e nos acompanha. Enquanto saímos do túnel  percebo os agentes posicionados por todo o corredor de acesso aos túneis e pessoas amordaçadas com fitas no chão, foram atingidos nas pernas para imobilizar. 

     Estamos nas escadas de acesso ao primeiro piso quando a nuvem de poeira seguida pelo estouro nos deixam atordoados.

- Fomos percebidos, repito, fomos percebidos, código laranja.

- Brown leve-os para fora - Ela se vira para o agentes atrás dela e ergue a voz. - O restante de vocês comigo agora! - Vejo Roberts e os outros agentes recurem e avançarem para dentro do corredor, corro para a saída com Charlie e os meninos nos meus calcanhares, um zunindo passa por minha orelha ao virar a esquina do primeiro piso e me jogo para atrás fazendo Charlie empurrar os garotos atrás dele, os forço a se encostarem contra a parede enquanto vejo os tiros acertarem o portal ao meu lado. 

- Vamos morrer ? -  Pergunta um garoto louro, pálido pela falta de vitamina d e com marcas negras abaixo dos olhos.

- Não vamos morrer. - Digo. - Não antes disso tudo acabar. - Retiro a arma que Roberts me dera e deito no chão, observo com cautela o movimento na sala do outro lado, ouço outro tiro sendo disparado e me encolho, vem das escadas.

- Pessoas morrem - Digo alto o suficiente para que todos ouçam. -  E muita gente vai morrer para conseguirmos sair daqui, quando mandar vocês correrem, vocês vão correr até o coração de vocês pararem, entenderam ? - Não foi preciso encará-los para ter certeza de que haviam entendido, ergo-me uma segunda vez e os garotos também se levantam, espio a fresta e a vejo, a sombra na escada, miro  nos pés da sombra e ouço um grito, adentro o cômodo e vejo o homem com uma sub metralhadora caído no chão, foi atingido na nunca. 

    Encaro o moribundo chocado e vejo o furo que o meu tiro fez acertou o piso. 

- Meu Deus! - Ouço a voz familiar chamando acima, nos  degraus um grupo mascarado está armando apontando para o homem inconsciente aos meus pés, um agente de estatura baixa  corre pelos os degraus em minha direção e sinto os braços finos dela em pescoço e a abraço. 

- Você esta vivo. 

- Onde está Aurora ? - Pergunto me afastando. 

- No andar de cima evacuando os bebês - Diz amarga se afastando, os agentes descem as escadas e encontram o grupo que me seguia.

- Não tem um andar cima agente Farzone, esse é o andar de cima.

- Sim agente Brown, tem, e é de lá que estamos vindo.  - Encaro Charlie envio o grupo de Thalia para os dormitórios do andar, e subo para as escadas que elas acabaram de descer. Roubo uma das armas de Thalia e a jogo para Charlie. 

- É melhor saber atirar - Digo o encarando e em seguida ela. - Peça reforços para a agente Roberts, não sabemos o que aconteceu... 

-Estão todos escalados agente Brown os agentes que não estão aqui estão transportando os garotos para o acampamento. Só tem a gente. 

- Então continue seu trajeto e encontre a agente Roberts, você vem comigo Charlie. 

- Eu vou com você  agente Brown, somos uma dupla. 

- A agente Roberts  precisa de você agente Farzone.

-Tenho ordens diretas para proteger os desprotegidos e você vai me levar. - Como o esperado os agentes retiram dos cômodos crianças, adolescentes e jovens sujos e doentes, os guiam escadaria a cima e corro até o andar superior que não deveria existir. Thalia vem ao meu lado. 

- Onde ela está ? - Pergunto. 

  - Lá em cima, provavelmente na terceira porta. -Indica para os quartos acima do saguão, forço minhas pernas a correr pelos degraus  de madeira e seguirem até a terceira porta a direita como ela indicou. - Os  suportes que já estiverem encaminhado os bebês para a saída sigam para o andar inferior agora. Repito, os agentes na função de suporte desçam para o subterrâneo agora. - Avisa Thalia no ponto transparente e empurro a porta de madeira marrom com força, não encontro ninguém no cômodo e me aproximo do berço próximo a porta, tem um bebê dentro. - Ele não deveria estar aqui. - Comenta Thalia ao meu lado, a vejo correr por entre os berços e olhar as camas espantada. - Eles deveriam estar sendo levados para os caminhões. 

    O Choro vindo do quarto ao lado rouba a atenção, Thalia sai a minha frente mas Charlie já está na porta quando chegamos, um tiro é disparado o fazendo tombar no corredor. 

     Thalia se abaixa e tira contra um homem vestindo jeans e camisa preta o acertando no coração, ele cai no saguão abaixo fazendo um barulho forte ecoar quando encontra o chão.

-Você ta bem ? - Pergunto encarando Charlie que se contorce de dor. 

- Tô. -  Um grito abafado vindo da ao lado  faz minha espinha gelar, deixo Charlie deitado no centro do corredor e me junto a Thalia que está abaixada no chão, ela  que abre a porta silenciosamente e entra no cômodo e eu a sigo. 

   Ela usa o berço como barreira e eu a sigo, outro grito baixinho e emitido seguido pelo  choro do bebê que desperta.

    Forço-me para a frente do berço e coloco a cabeça cuidadosamente para fora,  no final da salão vejo um homem de estatura média vestido como um dos agentes do GOECTI no chão, com os pulsos presos numa fita prateada. 

    Não somente os braços mas as pernas também estão presas, usaram  a touca do agente para vendá-lo,  cobrindo os olhos e deixando apenas a boca desprotegida, vejo-o outro agente dessa vez mais forte e também usando a touca de proteção chutar o corpo franzino que tomba no chão sem forças.

 - Porque você é uma puta assim como sua mãe. - Grita o agente para o agente tombado sem forças no chão, o sotaque do agressor é carregado, com certeza é estrangeiro. 

   Preparo-me para atirar quando o vejo chutar com força a cabeça do agente fazendo a touca libertar os cabelos que caem em cascata pelo chão, a realidade parece desmoronar por dois segundos, sinto meus dedos congelarem e meu corpo petrificar no mesmo lugar quando vejo os cabelos negros  longos caídos no chão, ergo-me e destravo a arma, atiro contra a figura incontáveis vezes o fazendo correr, Thalia vem a meu encalco e também dispara repetidas vezes, ela corre  a minha frente e pula sobre o corpo de Aurora entrando numa saleta pequena de frente para o berço por onde ele correu. 

    Jogo a arma no chão e retiro as fitas que prendiam-lhe os pulsos, retiro a touca a vejo os olhos fechados, está inconsciente, ele a deixou inconsciente. 

   O choro do bebê faz meus neurônios queimarem, a pego nos braços e a retiro da sala, desço as escadas com pressa e corro para um dos caminhões, a coloco deitada dentro da carroceria de um e retiro o motorista do banco.

-Eu sou só o motorista cara.

- Você é um agente acima de tudo, vigie-a e se qualquer coisa acontecer com ela eu mato você.  - Vou até o caminhão ao lado e forço o motorista a me acompanhar, o obrigo a carregar Charlie para fora e quando entro no cômodo uma segunda vez, vejo Thalia com o bebê nos braços, um bebê sangrando nos braços. 

-Ele fugiu.

-Conseguiu ver o rosto ? 

-Usava máscara Otto. - Encaro o bebê pálido nos braços de Thalia, ele atirou no centro da cabeça da criança antes de sair, sinto a raiva me consumir como o magma que escorre de um vulcão. 

- Me dê a arma. - Peço. 

-Onde vai ?

-Me dê a arma Thalia. - Ele me entrega a submetralhadora e saio do quarto. - Diga para retirarem o restante dos bebês daqui. 

- Onde você vai  Otto ? 

-Vou fazer o meu trabalho. - Digo por fim antes de voltar a descer as escadas e seguir para o andar inferior.  







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